A primeira coisa que se repara ao ficar de frente á obra Ttéia de Lygia Pape, é a triangulação da fachada. E o mais interessante é que a circulação no interior da instalação acompanha essa característica externa, e a mesma é observada no giro do teto em relação ao piso.

Os corredores totalmente escuros conduzem os expectadores a uma obra deslumbrante. A disposição simétrica dos fios, juntamente ao jogo de luzes, criam a ilusão perfeita de feixes de luz. 

Os conceitos da Arte Contemporânea antes estudados ficaram ainda mais explícitos, não só na obra Ttéia, mas sim na maioria das produções de Lygia Pape. Podemos exemplificar através da originalidade, da liberdade de criação e principalmente o fato de não trabalhar com um objeto concreto, e sim com conceito e atitude.

A arte em si não é o objetivo final, e sim um instrumento que induz a reflexão.